"Mesmo com as piores crises e escândalos, ele conseguiu segurar o tranco e manter o negócio"
Histórias fantásticas sobre os Stones e, principalmente sobre ele, não faltam. Mick Jagger, que entra nesta sexta-feira (26) para o time dos setentões, era um típico rapaz inglês, estudante da London
School
of Economics – instituição de ensino respeitadíssima na Inglaterra – quando resolveu chutar o balde e se tornar o vocal daquela que seria uma das mais conhecidas bandas de rock de todos os tempos.
Uma das primeiras lendas criadas a respeito de Michael Philip Jagger, nascido em 26 de julho de 1943, é sobre sua língua. Contam que, logo após Jagger & Cia assinarem o contrato do primeiro disco, houve um discutível acidente, onde Mick teria não só perdido o "freio" da língua – que a faria se soltar da boca – como teria perdido parte da ponta desta. Desde esse suposto dia, dizem, sua voz mudou completamente.
Os que acreditam nessa história juram que foi um ritual de iniciação em troca do sucesso para todo o sempre. Invencionices à parte, o fato é que sucesso realmente nunca foi problema para Jagger.
Desde seu show de estreia, ainda com ar e jeito de garoto – suas primeiras imagens mostram os olhos brilhando como se acabasse de chegar ao lugar onde sempre sonhou –, Jagger sabia que aquela seria sua vida e, sendo assim, melhor fazer bem feito.
Ao contrário dos Beatles, que durou menos de nove anos, os Rolling Stones se mantém no topo há mais de 50, e seu lead singer, além de fazer seu exaustivo trabalho à frente da banda, ainda consegue tempo e motivação para administrar os inúmeros negócios dos Rolling Stones. É ele quem controla tudo que tem a marca da língua saindo da boca.
O diretor de cinema Martin Scorsese passou apertado quando filmou a banda num show ao vivo em um antigo teatro de Londres. Para conseguir o efeito desejado, Scorsese pediu aos seus técnicos toneladas de luz na margem do palco. Um experiente iluminador inglês alertou Scorsese sobre a possibilidade de o excesso de luz queimar Jagger. Irredutível, o diretor ordenou: "Quero desse jeito. Mas, por favor, não carbonize Mick Jagger", numa das cenas mais hilárias do filme.
"Mick Jagger é um obstinado. Ambicioso, vaidoso, mas único. Mesmo com as piores crises e escândalos, ele conseguiu segurar o tranco e manter o negócio", diz Keta, que assume o papel de Jagger na banda cover It’s Only Rolling Stones.
Há duas semanas, mais precisamente no último sábado (13), Sir Jagger (título concedido a ele, em 2003, pela rainha da Inglaterra), iniciou as comemorações por seus 70 anos. Acompanhado da namorada, a estilista americana L’Wren Scott e de quatro dos seus sete filhos (Georgia, Elizabeth, Jade e James), Mick se dirigiu a um clube privado no bairro de Mayfair. Foi logo após a apresentação no Hyde Park, que repetiu o memorável show dedicado a Brian Jones de 44 anos antes. Ali aconteceu apenas um aperitivo.
Nesta sexta, uma nova festa deve tomar conta de sua mansão, no norte de Londres. Nobres, artistas, modelos, celebridades, milionários e até jovens políticos devem comparecer.
Cinquenta anos de banda, quatro mulheres oficiais e incontáveis namoradas, sete filhos legalmente reconhecidos e centenas de milhões de libras depois, podemos dizer que Mick Jagger é um vitorioso. Por favor, não o chamem de tiozinho. Ele é Jagger, um ícone. Ele é o líder dos Rolling Stones, uma lenda do rock. Um artista que revolucionou o comportamento e merece sinceros parabéns.
Stones serão celebrados na capital
O nome Rolling Stones tem significados dúbios na Inglaterra. Alguns lembram de um velho ditado inglês – que existe também em português – que diria que pedra que rola não cria limo, daí as pedras sempre rolando. Outro, mais moderno, lembra que stone, além de significar pedra, quer dizer alguém embriagado, dopado, doidão. Seria algo como malucos na roda.
"Hyde Park Live", novo álbum dos Rolling Stones gravado durante os últimos shows no Hyde Park, em Londres, conseguiu alcançar o número 1 da lista de discos mais vendidos do iTunes, 24 horas após o lançamento exclusivo na última segunda-feira (22). O álbum reúne os shows que o grupo fez entre os dias 6 e 13/7, todos com ingressos esgotados. Ele traz 19 músicas e está disponível só pelo iTunes até 19/8.
Quem quiser ouvir clássicos da banda ao vivo pode conferir o "It’s Only Rolling Stones" nesta sexta, às 21 horas, no Bhar Savassi (rua Sergipe, 1211). Entradas a R$ 15. O Studio Bar (rua Guajajaras, 842) também homenageia os caras, nesta sexta, às 22 horas, com shows do Uai Horses e Metamorphosis. Entradas a R$ 30.
Histórias fantásticas sobre os Stones e, principalmente sobre ele, não faltam. Mick Jagger, que entra nesta sexta-feira (26) para o time dos setentões, era um típico rapaz inglês, estudante da London
School
of Economics – instituição de ensino respeitadíssima na Inglaterra – quando resolveu chutar o balde e se tornar o vocal daquela que seria uma das mais conhecidas bandas de rock de todos os tempos.
Uma das primeiras lendas criadas a respeito de Michael Philip Jagger, nascido em 26 de julho de 1943, é sobre sua língua. Contam que, logo após Jagger & Cia assinarem o contrato do primeiro disco, houve um discutível acidente, onde Mick teria não só perdido o "freio" da língua – que a faria se soltar da boca – como teria perdido parte da ponta desta. Desde esse suposto dia, dizem, sua voz mudou completamente.
Os que acreditam nessa história juram que foi um ritual de iniciação em troca do sucesso para todo o sempre. Invencionices à parte, o fato é que sucesso realmente nunca foi problema para Jagger.
Desde seu show de estreia, ainda com ar e jeito de garoto – suas primeiras imagens mostram os olhos brilhando como se acabasse de chegar ao lugar onde sempre sonhou –, Jagger sabia que aquela seria sua vida e, sendo assim, melhor fazer bem feito.
Ao contrário dos Beatles, que durou menos de nove anos, os Rolling Stones se mantém no topo há mais de 50, e seu lead singer, além de fazer seu exaustivo trabalho à frente da banda, ainda consegue tempo e motivação para administrar os inúmeros negócios dos Rolling Stones. É ele quem controla tudo que tem a marca da língua saindo da boca.
O diretor de cinema Martin Scorsese passou apertado quando filmou a banda num show ao vivo em um antigo teatro de Londres. Para conseguir o efeito desejado, Scorsese pediu aos seus técnicos toneladas de luz na margem do palco. Um experiente iluminador inglês alertou Scorsese sobre a possibilidade de o excesso de luz queimar Jagger. Irredutível, o diretor ordenou: "Quero desse jeito. Mas, por favor, não carbonize Mick Jagger", numa das cenas mais hilárias do filme.
"Mick Jagger é um obstinado. Ambicioso, vaidoso, mas único. Mesmo com as piores crises e escândalos, ele conseguiu segurar o tranco e manter o negócio", diz Keta, que assume o papel de Jagger na banda cover It’s Only Rolling Stones.
Há duas semanas, mais precisamente no último sábado (13), Sir Jagger (título concedido a ele, em 2003, pela rainha da Inglaterra), iniciou as comemorações por seus 70 anos. Acompanhado da namorada, a estilista americana L’Wren Scott e de quatro dos seus sete filhos (Georgia, Elizabeth, Jade e James), Mick se dirigiu a um clube privado no bairro de Mayfair. Foi logo após a apresentação no Hyde Park, que repetiu o memorável show dedicado a Brian Jones de 44 anos antes. Ali aconteceu apenas um aperitivo.
Nesta sexta, uma nova festa deve tomar conta de sua mansão, no norte de Londres. Nobres, artistas, modelos, celebridades, milionários e até jovens políticos devem comparecer.
Cinquenta anos de banda, quatro mulheres oficiais e incontáveis namoradas, sete filhos legalmente reconhecidos e centenas de milhões de libras depois, podemos dizer que Mick Jagger é um vitorioso. Por favor, não o chamem de tiozinho. Ele é Jagger, um ícone. Ele é o líder dos Rolling Stones, uma lenda do rock. Um artista que revolucionou o comportamento e merece sinceros parabéns.
Stones serão celebrados na capital
O nome Rolling Stones tem significados dúbios na Inglaterra. Alguns lembram de um velho ditado inglês – que existe também em português – que diria que pedra que rola não cria limo, daí as pedras sempre rolando. Outro, mais moderno, lembra que stone, além de significar pedra, quer dizer alguém embriagado, dopado, doidão. Seria algo como malucos na roda.
"Hyde Park Live", novo álbum dos Rolling Stones gravado durante os últimos shows no Hyde Park, em Londres, conseguiu alcançar o número 1 da lista de discos mais vendidos do iTunes, 24 horas após o lançamento exclusivo na última segunda-feira (22). O álbum reúne os shows que o grupo fez entre os dias 6 e 13/7, todos com ingressos esgotados. Ele traz 19 músicas e está disponível só pelo iTunes até 19/8.
Quem quiser ouvir clássicos da banda ao vivo pode conferir o "It’s Only Rolling Stones" nesta sexta, às 21 horas, no Bhar Savassi (rua Sergipe, 1211). Entradas a R$ 15. O Studio Bar (rua Guajajaras, 842) também homenageia os caras, nesta sexta, às 22 horas, com shows do Uai Horses e Metamorphosis. Entradas a R$ 30.
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