quinta-feira, 11 de julho de 2013

Fortes chuvas deixam ao menos 21 mortos e 50 desaparecidos na China

Pelo menos 21 pessoas morreram e 50 estão desaparecidas por causa dos fortes temporais que, desde o último domingo (7), afeta o centro e o sudoeste da China, segundo os dados provisórios do Ministério de Assuntos Civis divulgados nesta quinta-feira , pela agência oficial "Xinhua".
As inundações e deslizamentos de terras provocados pelas fortes chuvas, acompanhadas em algumas ocasiões de granizo, afetaram até o momento 1,67 milhões de pessoas, informou o ministério.
Equipes de resgate caminham para região de Sichuan atingida por deslizamento de terra. (Foto: AP Photo)Equipes de resgate caminham para região de Sichuan atingida por deslizamento de terra.
Em Sichuan (sudoeste), uma das províncias mais castigadas pelas chuvas, 12 pessoas morreram e 48 estão desaparecidas por causa das inundações, que também provocaram o desabamento de três pontes.
Mais de 80 mil pessoas foram afetadas e 10 mil tiveram que ser retiradas de suas casas após as fortes chuvas na cidade de Wenchuan, epicentro do terremoto que afetou Sichuan em maio de 2008 e que causou 87 mil mortes na ocasião.
    Deslizamento de terra soterra dezenas na China
Na vizinha província de Yunnan, quatro pessoas morreram na comarca de Suijiang, enquanto mais de 28,5 mil ficaram desabrigadas pelas chuvas. Por conta das fortes chuvas na região, mais de 5,8 mil casas foram destruídas.
Além disso, as autoridades informaram que na província central de Henan as inundações ocasionadas pelas chuvas torrenciais causaram quatro mortes.
O centro e sul da China sofrem a cada ano, especialmente nos meses de verão, com inundações e desastres naturais relacionados, os quais chegaram a causar 4 mil mortos em 2010, o número mais alto em uma década, segundo os dados oficiais.




ONU exige à Igreja Católica explicações precisas sobre pedofilia

GENEBRA - O Vaticano, que tem um posto de observador permanente na ONU, foi convidado pela primeira vez pelas Nações Unidas a dar explicações detalhadas sobre os abusos sexuais e violências cometidos contra crianças na Igreja Católica.
Assim como todos os países membros da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças, a Santa Sé deve responder regularmente por suas ações aos especialistas das Nações Unidas.
Segundo o procedimento, os especialistas da ONU publicaram na segunda-feira uma lista de perguntas que o Vaticano deve responder, "se possível", até 1º de novembro. A Santa Sé será interrogada pela ONU em janeiro de 2014 em Genebra.
Esta é a primeira vez em que são apresentadas perguntas precisas ao Vaticano, informou uma porta-voz do Comitê dos Direitos da Infância.
A lista de perguntas elaborada pelo Comitê pede ao Vaticano, "levando em consideração o fato de que a Santa Sé reconheceu casos de violência sexual contra crianças cometidos por membros do clero, irmãos e irmãs em vários países", que apresente "informações detalhadas sobre todos os casos".
A ONU deseja conhecer as medidas que foram adotadas pela Igreja Católica para punir os culpados de abusos sexuais contra as crianças. Também quer saber o que o Vaticano faz para que nenhum membro do clero acusado de pedofilia tenha contato com crianças e as medidas para apoiar as vítimas.
O Comitê quer conhecer ainda as medidas para condenar e evitar os castigos físicos praticados em alguns centros de ensino católicos, assim como os progressos realizados para evitar uma educação discriminatória entre sexos nas escolas religiosas.

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