Um grupo de 30 pessoas ligadas à Frente Nacional dos Torcedores invadiu, na manhã deste domingo, o prédio em que vai funcionar a nova sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. A ação, realizada no dia da final da Copa das Confederações, tem o objetivo de cobrar a saída do presidente da entidade, José Maria Marin, além de pedir melhorias no futebol brasileiro.
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Veja o que Seleção vai almoçar antes de enfrentar a EspanhaClique no link para iniciar o vídeo Veja o que Seleção vai almoçar antes de enfrentar a EspanhaO prédio fica localizado na Rua Luís Carlos Prestes, na Barra da Tijuca, e ainda não foi inaugurado, embora esteja praticamente pronto para funcionamento. O grupo de manifestantes chegou ao local e pulou o muro para invadir - eles chegaram a errar de prédio, mas, avisados, se voltaram contra a futura sede da CBF.
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A ação dentro do terreno durou cerca de 20 minutos, até a chegada da Polícia Militar, que ameaçou prendê-los por invasão de propriedade privada. Após o acordo, os manifestantes continuaram na frente da sede. "Vamos ficar aqui até a Dilma derrubar esse ditador e torturador. Estamos num prédio superfaturado. Ele não é o dono do futebol. O futebol é do povo", disse João Hermínio Marques, líder da Frente Nacional de Torcedores.
Mascarados e com lenços cobrindo o rosto, o grupo de pessoas exibiu faixas com mensagens como "Fora Marin", "Fora Fifa", "Atenção, o Maraca está dominado" e "Marin ditador". Além disso, avisaram: "fora seu canalha, nós vamos derrubar o 'Zé Medalha'" - o apelido faz referência ao episódio registrado na final da Copa São Paulo de juniores de 2012, no Pacaembu.
Grupo cobrou a saída de José Maria Marin Foto: André Naddeo / Terra Grupo cobrou a saída de José Maria Marin.
Na ocasião, José Maria Marin foi responsável por distribuir a premiação aos jogadores e acabou flagrado colocando no bolso a medalha que seria do goleiro Matheus Caldeira. O dirigente é um dos alvos dos protestos que agitaram o País nos últimos dias, no qual, entre as reclamações, consta o excesso de gastos do governo na organização da Copa do Mundo de 2014.
Protestos e ações eram esperadas para este domingo, dia em que a Seleção Brasileira enfrenta a Espanha às 19h, no Maracanã, na final da Copa das Confederações. Por volta das 11h, o grupo deixou o local. "Nossa missão hoje aqui está cumprida, conseguimos chamar a atenção, vamos agora protestar no Maracanã", disse João Hermínio Marques, líder da Frente Nacional de Torcedores.
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