Manifestante arremessa bomba caseira; Belo Horizonte teve cenário de guerra durante jogos da Copa das Confederações .Manifestante arremessa bomba caseira; Belo Horizonte teve cenário de guerra durante jogos da Copa das Confederações
Não foi uma Copa das Confederações como os mineiros sonhavam. Se a vitória brasileira contra o Uruguai por 2 a 1 na semifinal levou um suspiro de futebol a uma sede que recebeu os dois jogos mais inexpressivos, a passagem do torneio pela cidade teve como efeito colateral manifestações que deixaram dezenas de feridos, prejuízos a lojas depredadas em seu entorno e provocaram a morte do jovem Douglas Henrique de Oliveira Souza.
Será impossível recordar a Copa das Confederações na capital mineira e lembrar mais do futebol do que do terror nas ruas nos dias de jogo. As partidas Nigéria x Taiti e Japão x México levaram mais pessoas a manifestações do que ao Mineirão e mesmo o principal jogo foi ofuscado pelo clima de medo que marcou os dias anteriores à semifinal. Mais de 5.500 policiais participaram da operação no dia do duelo e 1500 homens do Exército ficaram de prontidão.Em uma escalada de violência superior às outras cinco sedes, a onda de manifestações que tomou o Brasil nas últimas semanas atingiu seus momentos mais agudos em Belo Horizonte em dias em que a atenção deveria ficar toda no futebol. O ápice veio justamente no momento de maior festa, com a vitória brasileira no Mineirão, mas com cenário de guerra nas principais vias de acesso.
Dois ficam feridos após borracharia ser queimada em protestos de BH
Morre manifestante que caiu de viaduto nos arredores do Mineirão
Manifestantes chegam ao Mineirão e entram em confronto com Choque
Assim como no jogo entre México e Japão, ocorreram na quarta-feira depredações principalmente na Avenida Antonio Carlos, mas agravadas por incêndio em concessionárias, saques e pelo registro da primeira morte na onda de protestos na cidade. Douglas Henrique de Oliveira Souza caiu do viaduto José de Alencar em meio ao corre-corre provocado por confronto entre policiais e manifestantes no entorno do Mineirão. Não resistiu aos ferimentos e morreu na noite de quarta-feira.
Por gás lacrimogêneo, pedradas, bombas caseiras e de efeito moral, sprays de pimenta e balas de borracha, a passagem da Copa das Confederações pela cidade ficará marcada pelos tapumes colocados em lojas da Avenida Antonio Carlos e no centro da cidade, para onde a violência se estendeu nos últimos dois jogos. O cenário de pré-furacão não livrou as lojas de novas depredações e prejuízos depois de Brasil x Uruguai.
A cidade voltará a receber as seleções na Copa do Mundo em 2014. Até lá muita coisa pode acontecer, mas o evento-teste levou problemas à cidade que terão de ser controlados daqui um ano. Com protestos contra os gastos excessivos para a organização dos eventos e mobilização de mais de 50 mil manifestantes em dias de jogo, Belo Horizonte termina a Copa das Confederações como a cidade mais hostil da organização do mundial
[Romara Eleonora, 18 anos, afirma que foi agredida por policiais na porta da rodoviária
Alicia Mourão, 22 anos, estudante de geografia política na UFMG, segundo a tia, funcionária pública Vânia Mourão, estava na Antônio Carlos com uma amiga, quando em um dos confrontos a polícia teria jogado bombas e ela foi atingida por estilhaços. [Alisson, 19 anos, tentou chutar uma bomba lançada pela polícia e sofreu ferimentos. Prejudicada por fatores externos, a Belo Horizonte é a cidade em que a Copa das Confederações teve menos valia para testar a mobilidade urbana. O primeiro jogo, entre Taiti e Nigéria, teve a presença de pouco mais de 20 mil pessoas. Já Japão x México foi disputado em um sábado em que havia mais de 60 mil manifestantes nas ruas.
Por último, a prefeitura decretou feriado municipal para a quarta-feira de Brasil x Uruguai, o que provocou um menor número de carros nas ruas. Fora isso, o medo de caos pelo protesto que antecedeu a partida provocou uma antecipação considerável no horário de chegada dos torcedores. Por volta das 14h (de Brasília), o entorno do Mineirão já estava cheio.
Em meio à manifestação, torcedor entra para jogo apenas no segundo tempo Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra Em meio à manifestação, torcedor entra para jogo apenas no segundo tempo
No meio de toda a confusão entre polícia e manifestantes, o jovem Asafi Ferreira Araújo surgiu com o ingresso na mão e conseguiu furar o bloqueio quando Brasil x Uruguai estava no intervalo. Depois de ser revistado por policiais, ele contou que não conseguiu ônibus para chegar ao Mineirão e marchou no meio do protesto desde as 14h30 (de Brasília) para não perder o jogo.
“Tá muito desorganizado. Ninguém me deu solução de como vir para o estádio”, reclamou depois de se liberado. A meia hora do jogo, com a chegada dos manifestantes, a Polícia Militar fechou o bloqueio da Avenida Antônio Abrahão Caram, principal via de acesso ao Mineirão, inclusive para torcedores.
Dentro do estádio, um mundo à parte
Vitória do Brasil foi o auge da passagem de Belo Horizonte pela Copa das Confederações Foto: Ricardo Matsukawa / Terra Vitória do Brasil foi o auge da passagem de Belo Horizonte pela Copa das Confederações
Enquanto do lado de fora o clima era tenso no Mineirão, nas arquibancadas a torcida mineira apagou o histórico de vaias à Seleção e apoiou o time de Felipão durante todo o tempo em um jogo se não brilhante, ao menos emocionante. Foi premiada com a vitória por 2 a 1 e um sopro de futebol depois de duas partidas sem o menor sal. Nigéria x Taiti e Japão x México evolveram justamente as quatro seleções eliminadas ainda na primeira fase.
As dependências internas do estádio como um todo funcionaram, mas apresentaram alguns problemas. O banheiro de imprensa ficou alagado horas antes do jogo e os restaurantes tiveram longas filas. A principal reclamação dos torcedores ficou por conta de sinalizações confusas por todo o estádio.
[A quarta-feira foi marcada por muitos protestos antes e durante a partida Brasil x Uruguai, pela semifinal da Copa das Confederações. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia nas proximidades do Mineirão e alguns ficaram feridos. [Um manifestante caiu do Viaduto José Alencar e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo informações do governo de Minas Gerais, o jovem tem 21 anos e foi identificado como Douglas Henrique de Oliveira Souza. Ele sofreu traumatismo cranioencefálico e teve fraturas nas pernas e braços. Internado em estado gravíssimo, o jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no final da noite de quarta-feira. Testemunhas disseram que ele tentava saltar de uma parte do viaduto para o outro e acabou caindo em um vão. Foto: Ney Rubens / Especial para Terra]
[Este outro rapaz também caiu de um viaduto durante os protestos e teve de ser levado para o hospital.]
[Alguns manifestantes atearam fogo em motos e carros durante o protesto em Belo Horizonte. ]
[A torcida brasileira chegou ao Mineirão fazendo festa. Alguns foram pintados, com perucas e levaram até instrumentos musicais. ]
[Dentro do Mineirão, a torcida viu um jogo feio, mas emocionante. O Brasil venceu o Uruguai e está na final da Copa das Confederações. / Terra]
[Cerca de 57 mil torcedores estiveram presente na partida, que definiu o primeiro finalista da competição. ]
[Mais uma vez a torcida brasileira deu um show, principalmente no Hino Nacional, quando o estádio todo cantou à capela.]
[Em campo, o Brasil sofreu no início e viu a estrela do goleiro Júlio César brilhar. David Luiz cometeu pênalti em Lugano, Forlán cobrou, e o goleiro fez a defesa, evitando que os uruguaios saíssem na frente.]
A quarta-feira foi marcada por muitos protestos antes e durante a partida Brasil x Uruguai, pela semifinal da Copa das Confederações. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia nas proximidades do Mineirão e alguns ficaram feridos
Copa das Confederações
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27/06/2013, 09h22
Só as ovelhinhas amestradas, as vaquinha de presépios de outros estados colocam o rabicho entre as pernas. Mineiro NUNCA abaixo a cabeça !!!
AQUELE QUE NÃO RESPEITA A POLÍCIA TAMBÉM NÃO RESPEITA OS PAIS, A FAMÍLIA, O PROFESSOR, O CHEFE E OUTRAS AUTORIDADES. QUEM É HONESTO E INTEGRO NÃO VAI NESTAS MANIFESTAÇÕES POIS SABEM QUE EXISTE OUTRAS FORMAS DE AGIR SEM VIOLÊNCIA E SEM TRAZER PREJUÍZOS PARA OUTROS.
DURANTE AS MANIFESTAÇÕES O NÚMERO DE OCORRÊNCIAS DE FURTO E ASSALTOS NA CIDADE DIMINUEM, SERÁ POR QUE???
.EM DIAS DE FESTAS ELES=GOVERNOS DA MENTE RELIGIOES OU EDUCAÇOES DOGAMAS TUDO Q ALIENA, SE REUNEM EM VOLTA DA FOGUEIRA =CRENCIAS NECESSIDADES DAS VITIMAS=POVO
OS POETAS DOS TAMBORES =MIDIA ALIENATORIA E LIDERES FALÇOS LIVROS RELIGIOSOS , MANTEM AS BATIDAS DOS CORAÇOES SUSPENSAS
O POVO DANÇA AO SOM DA MELODIA=ILUDIDO
EM QUANTO A FUMAÇA SOBE RODOPIANDO SUMINDO NO AR= ASPIRAÇOES SONHOS DO POVO
Prejudicada por fatores externos, a Belo Horizonte é a cidade em que a Copa das Confederações teve menos valia para testar a mobilidade urbana. O primeiro jogo, entre Taiti e Nigéria, teve a presença de pouco mais de 20 mil pessoas. Já Japão x México foi disputado em um sábado em que havia mais de 60 mil manifestantes nas ruas.
Por último, a prefeitura decretou feriado municipal para a quarta-feira de Brasil x Uruguai, o que provocou um menor número de carros nas ruas. Fora isso, o medo de caos pelo protesto que antecedeu a partida provocou uma antecipação considerável no horário de chegada dos torcedores. Por volta das 14h (de Brasília), o entorno do Mineirão já estava cheio.
Em meio à manifestação, torcedor entra para jogo apenas no segundo tempo Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra Em meio à manifestação, torcedor entra para jogo apenas no segundo tempo Foto: Fábio de Mello Castanho.
No meio de toda a confusão entre polícia e manifestantes, o jovem Asafi Ferreira Araújo surgiu com o ingresso na mão e conseguiu furar o bloqueio quando Brasil x Uruguai estava no intervalo. Depois de ser revistado por policiais, ele contou que não conseguiu ônibus para chegar ao Mineirão e marchou no meio do protesto desde as 14h30 (de Brasília) para não perder o jogo.
“Tá muito desorganizado. Ninguém me deu solução de como vir para o estádio”, reclamou depois de se liberado. A meia hora do jogo, com a chegada dos manifestantes, a Polícia Militar fechou o bloqueio da Avenida Antônio Abrahão Caram, principal via de acesso ao Mineirão, inclusive para torcedores.
Dentro do estádio, um mundo à parte
Vitória do Brasil foi o auge da passagem de Belo Horizonte pela Copa das Confederações Foto: Ricardo Matsukawa / Terra Vitória do Brasil foi o auge da passagem de Belo Horizonte pela Copa das Confederações .
Enquanto do lado de fora o clima era tenso no Mineirão, nas arquibancadas a torcida mineira apagou o histórico de vaias à Seleção e apoiou o time de Felipão durante todo o tempo em um jogo se não brilhante, ao menos emocionante. Foi premiada com a vitória por 2 a 1 e um sopro de futebol depois de duas partidas sem o menor sal. Nigéria x Taiti e Japão x México evolveram justamente as quatro seleções eliminadas ainda na primeira fase.
As dependências internas do estádio como um todo funcionaram, mas apresentaram alguns problemas. O banheiro de imprensa ficou alagado horas antes do jogo e os restaurantes tiveram longas filas. A principal reclamação dos torcedores ficou por conta de sinalizações confusas por todo o estádio.
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