A grande área que compreende o mar de Aral, um lago de água salgada na Ásia Central, tornou-se conhecida como o lugar onde houve o maior desastre ambiental já causado pelo homem. O lago, que já foi considerado o quarto maior do mundo, vem se reduzindo ao longo dos anos e hoje tem apenas um terço do tamanho original.
Seu declínio começou nos anos de 1970, quando imensos projetos de irrigação conduzidos pela União Soviética desviaram as águas dos principais rios que abasteciam o Aral para irrigar plantações de algodão no Uzbequistão, Cazaquistão e Turcomenistão.
Para tentar salvar a área que sobrou, projetos internacionais de cooperação estão sendo implementados para reabastecer partes do Aral. Apesar dos esforços, em grandes áreas do Uzbequistão o deserto de sal em que o local se tornou está fazendo com que a fauna e a flora da região desapareçam.
A fotógrafa britânica Catriona Gray visitou a região e capturou as dramáticas mudanças na paisagem, bem como a rica e diversa cultura dos povos que continuam a viver na região — com mais de 2000 anos de história.
Na foto acima, a necrópole (cemitério, do grego "necropolis") de Mizdakhan, perto de Nukus: um lugar sagrado de peregrinação provavelmente do século 4 a.C. O local era utilizado como cemitério pelos seguidores do Zoroastrismo, uma milenar religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra. Mais tarde, práticas islâmicas para enterrar os mortos foram adotadas em Mizdakhan. De qualquer forma, a influência do Zoroastrismo continuou com as orações feitas por mulheres em busca de fertilidade
Foto: BBC
Seu declínio começou nos anos de 1970, quando imensos projetos de irrigação conduzidos pela União Soviética desviaram as águas dos principais rios que abasteciam o Aral para irrigar plantações de algodão no Uzbequistão, Cazaquistão e Turcomenistão.
Para tentar salvar a área que sobrou, projetos internacionais de cooperação estão sendo implementados para reabastecer partes do Aral. Apesar dos esforços, em grandes áreas do Uzbequistão o deserto de sal em que o local se tornou está fazendo com que a fauna e a flora da região desapareçam.
A fotógrafa britânica Catriona Gray visitou a região e capturou as dramáticas mudanças na paisagem, bem como a rica e diversa cultura dos povos que continuam a viver na região — com mais de 2000 anos de história.
Na foto acima, a necrópole (cemitério, do grego "necropolis") de Mizdakhan, perto de Nukus: um lugar sagrado de peregrinação provavelmente do século 4 a.C. O local era utilizado como cemitério pelos seguidores do Zoroastrismo, uma milenar religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra. Mais tarde, práticas islâmicas para enterrar os mortos foram adotadas em Mizdakhan. De qualquer forma, a influência do Zoroastrismo continuou com as orações feitas por mulheres em busca de fertilidade
Foto: BBC
Na foto acima, a necrópole (cemitério, do grego "necropolis") de Mizdakhan, perto de Nukus: um lugar sagrado de peregrinação provavelmente do século 4 a.C. O local era utilizado como cemitério pelos seguidores do Zoroastrismo, uma milenar religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra. Mais tarde, práticas islâmicas para enterrar os mortos foram adotadas em Mizdakhan. De qualquer forma, a influência do Zoroastrismo continuou com as orações feitas por mulheres em busca de fertilidade
O pescador de Sudochie: antes de chegar ao mar de Aral, é preciso passar pelo lago Sudochie, onde existe uma desolada vila de pescadores chamada Urga. Ainda que o local seja extremamente isolado, alguns pescadores continuam a viver no local. No inverno eles precisam retirar gelo do lago congelado para colocar numa especie de caverna cavada num morro. Ali dentro, eles estocam o peixe para ser consumido mais tarde
Cemitério russo da vila de Urga: o local já foi exílio para os russos ortodoxos — também chamados de "antigos crentes" — durante a União Soviética. O cemitério ainda existe e fica bem perto do lago Sudochie
A fotógrafa britânica Catriona Gray visitou a região e capturou as dramáticas mudanças na paisagem, bem como a rica e diversa cultura dos povos que continuam a viver na região — com mais de 2000 anos de história.
De frente para o mar de Aral: depois de acampar numa área rochosa, Catriona acordou bem cedo para encontrar o sol atrás da espessa nuvem, com o mar quase invisível no horizonte. Os morros e rochas ao redor têm cor esverdeada de pistache, provavelmente causada por organismos minerais naturais da região
Cemitério do planalto de Ustyurt, no Cazaquistão: durante o período da fome nos anos de 1930, a população do Cazaquistão cruzou o planalto de Ustyurt para entrar no Uzbequistão. Diversos túmulos daqueles que não sobreviveram à jornada podem ser encontrados pelo caminho
Cânions do planalto Ustyurt: na área de fronteira do planalto, existiam falésias à beira do mar de Aral. Quando o mar secou, esses rochedos despencaram, criando esses espetaculares cânions
Aralkum: a foto foi tirada por Catriona depois de dirigir 150 km em meio à nova formação desértica da região de Aralkum, onde já foi o fundo do mar de Aral. A crosta de sal cobre quase tudo. O ar é úmido e salgado e a poeira cria uma camada grossa por cima de tudo
Barco "atolado" em Moynap: um dos muitos barcos enferrujados que estão atolados na areia do que já foi um movimentado porto. Todas as fotos são de Catriona Gray
Nenhum comentário:
Postar um comentário